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sábado, 20 de novembro de 2010

Carta ao Burger King

Enquanto estávamos realizando nosso trabalho, uma das integrantes do nosso grupo, chamada Clara Milani, foi visitar a cozinha do Burger King, mas olha só! Enquanto eles deveriam deixar todo mundo entrar, com aquelas famosa frase "Visite nossa cozinha", ela foi barrada!!!

Olhem a carta que ela mandou, e a resposta que ela recebeu:







Curitiba, Paraná - 17 de agosto de 2010

À gerência Burger King:

Estou fazendo uma pesquisa escolar em relação à saúde dos alimentos e a higiene dos restaurantes em Curitiba.
Com isso, há alguns dias – sexta feira - compareci em seu estabelecimento, no Shopping Estação, para obter alguns dados. Conversei e pedi a um dos funcionários para entrar na cozinha: primeiramente ele concordou, porém alegou que estava desorganizada e pediu para voltar mais tarde, dentre uma hora, que com certeza estaria resolvido e pronto para minha visita.
Então, após este período de tempo, voltei e o mesmo funcionário desculpou-se alegando que não havia como entrar naquele mesmo dia.
Enfim, por não ter obtido sucesso, expliquei o fato aos meus colegas e professores que também se assustaram, afinal deveria estar com algum problema, aquele dia.
Acredito que, se não fosse este o caso, não haveria porque não me deixarem entrar na cozinha, mesmo que estivesse com a roupa adequada e acompanhada de um funcionário. Acredito também que é direito dos clientes verem como os alimentos são preparados, por motivos de segurança e higiene, principalmente.
Desta forma, venho solicitar a tentativa de uma nova visita, porem sem dia e hora marcada.

Aguardo a resposta;
Clara Milani.


Como resposta tivemos:

Prezada Sra. Clara Milani.
Obrigado pelo interesse em nossa empresa.
A Franquia Good Food, que opera a marca Burger King no Paraná, segue rigorosamente a legislação dos Estados e Cidades onde opera suas lojas. Apesar de fazer altos investimentos no treinamento e desenvolvimento de nossos colaboradores, por serem seres humanos, erros podem ocorrer.
Ao pesquisar a respeito de sua manifestação, recebi a informação do Gerente da Loja, Sr. Mauro, que nos lê em cópia, de que o seu pedido para visitar a nossa loja no Shopping Estação, não foi feita ao Gerente Responsável pelo Plantão, provavelmente seu pedido foi feito a um Atendente de Lanchonete, que não possui conhecimento gerencial para autorizar ou não uma visita em nossas instalações.
Estamos sempre disponíveis para que nossas cozinhas sejam visitadas, independente do dia e hora (desde que em horário comercial). Será um prazer para nós receber a sua visita em qualquer dia, local e horário de expediente que a senhora queira, não precisa agendar, basta chamar um de nossos gerentes e solicitar a visita.
Espero contar em breve com sua visita.
Atenciosamente.
Equipe Burger King Paraná

Fala sério.... Isso é um absurdo!!!

Cozinhas Nojentas!

Apresentamos nessa postagem algumas das mais nojentas cozinhas que existem! Cozinhas que não seguem nenhuma regra de higiene, e por isso preparam alimentos que não são limpos e por isso correm o risco de nos deixar doentes...

Veja abaixo algumas imagens dessas "maravilhas"...























Tem até gente tomando banho na pia da cozinha do Burger King! Que absurdo!
Vejam o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=rGKthnfaB18

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Gastronomia e Saúde

É um grande erro da sociedade pensar apenas em nutrição, quando tratamos de saúde na mesa, tanto que as boas praticas de higiene são colocadas em vigor através das portarias de classificação (leis), da vigilância sanitária e em cursos de gastronomia aulas que ensinam os futuros chefes a serem higiênicos a ponto de não falarem quando estão cozinhando (para não cair partículas de saliva nos alimentos), agora são obrigatórias.
            De acordo com a professora Ana Paula Nadalini, do curso de gastronomia (da PUC em Curitiba) o maior número de acidentes alimentares, que causam problemas a saúde estão relacionados com a falta de higiene no preparo dos alimentos.
            A higiene, portanto, é um importante fator para o controle de DTA (doenças transmissíveis por alimentos), já que sem higiene as pessoas podem ingerir muitos alimentos contaminados de forma física, química e biológica.
- Biológico: Bactérias, vírus, parasitas, toxinas microbianas e príons.
- Químico: Toxinas de origem biológica, pesticidas, aminas, tintas, antibióticos, produtos de limpeza, lubrificantes, aditivos.
 - Físico: Fragmentos de vidros, metais, madeiras e pedras, espinhas de peixe, cabelos, dentes, unhas.
            A higiene do alimento que você faz em casa, lavando sempre as mãos, limpando corretamente os recipientes e os ingredientes, já é uma garantia de um alimento mais “limpo”, será ainda mais se tiver mais cuidado com o cabelo e com as roupas.
            Com a correria e cultura dos dias de hoje, as pessoas (principalmente os jovens) procuram por alimentos práticos e fáceis. São os casos dos fast-food,
que cada vez mais oferecem essa praticidade, porem, na maioria das vezes esse tipo de restaurante não apresenta o mínimo de higiene, além de não seguir as normas e padrões dados pela vigilância sanitária e nem pelas portarias do ministério de saúde.
            Com essa onda de pessoas optando pelos fast-food, desde a sua criação na Itália, no ano de 1986 o número de surtos de DTA, veio aumentando a cada ano. Isso nos comprova que além de não serem saudaveis não são nada higienicos.  Veja a tabela cedida pelo professor de gastronomia Rafael Curial ( PUC – Curitiba):

NÚMERO DE SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS SEGUNDO O ANO DE OCORRÊNCIA, NO PARANÁ - 1978 – 2000:

          1978               01
          1979               01
          1980               00
          1981               02
          1982               09
          1983               12
          1984               29
          1985               40
          1986               60 - Criação dos Fast-foods
          1987               69
          1988               61
          1989               54
          1990               78
          1991               89
          1992               80
          1993               113 - Grande aumento de surtos
          1994               171
          1995               200
          1996               156
          1997               164
          1998               200
          1999               192
          2000               219

Infelizmente os fast-food são os restaurantes mais escolhidos, não só pelos jovens, mas pela maioria das pessoas, em praças de alimentação em um shopping, por exemplo.
Mas não devemos culpar apenas os fast-food por essa falta de cuidado, a muitos outros fatores que fazem até os bons restaurantes terem problemas na higienização, comprometendo a saúde do consumidor.
Bons exemplos disso são: a reposição de alimentos, enquanto deveriam jogar fora as sobras; temperatura inadequada dos alimentos, sendo que alimentos frios têm que estar a uma temperatura de -10°C, e os quentes a mais de 60°C; a disposição de um alimento por muito tempo.
            Sabemos que a muitos fatores que podem prejudicar a saúde de qualquer pessoa, através dos alimentos. Por isso devemos ter um cuidado especial com os lugares onde vamos comer, pois temos todo o direito de denunciar um restaurante se ele não tiver em bom estado.
            Mas antes que seja preciso denunciar algum restaurante, é totalmente de responsabilidade do consumidor em escolher um lugar de qualidade, que possa oferecer a melhor segurança. Evitar comer fora de casa, conforme o possível, também é muito importante.

           

Apresentando nosso trabalho

             Esse blog foi criado a partir de uma proposta do Projeto de Pesquisa de 2010 do Colégio Medianeira. Nosso grupo, que escolheu o tema Gastronomia e Saúde, se especializando na questão de higiene em restaurantes.


            Nosso grupo escolheu o tema gastronomia e saúde, relacionado à cultura juvenil, já que podemos analisar o que nós mais gostamos, e colocar à prova nossas preferências. Achamos também que desenvolvendo essa pesquisa podemos descobrir se os lugares que costumamos ir vendem alimentos saudáveis e se estes são higiênicos ou não.
            Além disso, queremos ver quais são os fatores que atraem ou afetam o comportamento dos jovens em relação ao consumo de fast-foods, e ver quais são eles: se têm fundo econômico, prático (consomem menos tempo), de saúde (se são mais saudáveis), de preferência em relação ao sabor (se têm alimentos mais saborosos).
            Por outro lado, queremos saber se fatores humanos, como influências de amigos ou parentes e aceitação social, além da mídia e dos apelos capitalistas.
Apesar de todos já cogitarem que alimentos de fast food não são a melhor opção, para uma excelente saúde, quando vamos a um shopping, por exemplo, notamos que a maioria, ou 100% dos jovens estão se alimentando com as chamadas “porcarias” ou alimentos vendidos em fast food, como Mc Donald’s, Burger King, entre outros.

            Nosso objetivo de trabalho é saber que tipos de alimentos são os mais saudáveis, onde são preparados, se os restaurantes e lanchonetes têm boas praticas de higienização e principalmente quais são as preferências dos jovens em relação a uma comida feita em casa ou um fast food.

Para fazer esse trabalho, nos orientamos por algumas perguntas
  • O que leva as pessoas, sobretudo os jovens, a se alimentarem fora de casa, sem observar a higiene dos restaurantes?
  • Que fatores atraem os jovens para esses restaurantes?
  • Há um controle na higiene dos restaurantes?
  • A velocidade no atendimento influencia na escolha do restaurante?
  • A falta de higiene em restaurantes pode causar doenças mais graves?
            De uma coisa já temos certeza, hoje em dia, tempo é tudo, então é muito possível que haja essa preferência por restaurantes e fast food, pois eles são uma opção rápida e pratica (fazer uma refeição nestes tipos de estabelecimentos é muito mais rápido é fácil) para os dias de semana, e proporcionam alimentos divertidos para os finais de semana (como famílias que passeiam em shoppings e jovens que saem com os amigos).
            A partir da certeza de que o tempo é tudo pensamos que justamente por os fast food serem ‘’adaptados’’ a esta correria do dia-a-dia e serem alvo dos jovens, eles podem ter uma falta de higiene (como por exemplo a falta de higienização de louças, aparelhos de cozinha, além de funcionários que não lavam as mãos com frequência e usam roupas sujas).
      É possível também, que a alimentação dos jovens esteja ligada com as suas relações sociais, com a vontade de sempre estar encaixado a um molde criado pelos próprios jovens.

Foi dessa forma que orientamos nosso trabalho.